Júpiter.para os romanos ou Zeus para os gregos.
A religião sempre desempenhou um papel fundamental entre os
romanos. No âmbito doméstico, as famílias se reuniam para adorar seus
ancestrais no culto aos deuses lares. Em todas as casas havia uma capela
– o lararium – e um altar com um fogo aceso. Ali se reuniam as
pessoas para fazer oferendas e orações. Também eram adorados os penates,
deuses protetores das dispensas e dos víveres domésticos. Na esfera pública,
religião e política se sobrepunham. Os sacerdotes formavam um subgrupo de elite
que dava conselhos políticos e fazia rituais e sacrifícios.
Muitos deuses romanos eram de origem estrangeira, sobretudo
grega: Júpiter, por exemplo correspondia a Zeus; Vênus deusa
do amor era identificada comoAfrodite. Com Otávio, o culto
religioso concentrou-se também na figura do imperador, que, ao adotar o nome
Augusto, passou a ser considerado um deus.
Entretanto, no final do período republicano,
parte da população passou a seguir doutrinas que pregavam o aperfeiçoamento
interior a crença na vida após a morte. Particularmente importante foi o
cristianismo, religião monoteísta originária do judaísmo.
O cristianismo baseia-se nos ensinamentos de Jesus, que
teria vivido na Palestina no século I de nossa era, época em que a região era
dominada pelos romanos. Seus seguidores – os cristãos – acreditavam ser Jesus o
filho de Deus, enviado à Terra para pregar o amor ao próximo e redimir a
humanidade de seus pecados.
Com sua doutrina, Jesus entrou em conflito com os sacerdotes
judeus – que não o reconheciam como o Messias enviado por Deus – e com as
autoridades romanas, para as quais apenas o imperador tinha caráter divino.
Além disso, ele pregava o amor universal, sem distinção entre ricos e pobres. Considerado
perigoso pelos grupos dominantes, Jesus foi condenado a morrer na cruz.
Após sua morte, seguidores de Jesus (chamado de Cristo,
que em grego significa “o ungido”) se espalharam por
diversas regiões e passaram a divulgar seus ensinamentos. A partir de então, o
cristianismo alcançou uma rápida difusão. Durante certo tempo, os imperadores
romanos viram na nova religião uma ameaça a seu poder e perseguiram as
comunidades cristãs.
(Fonte: John Bowker. Para entender as religiões. São Paulo: Ática,
1997. p. 15, 144-6; Eduardo Hoornaert. Memória do povo cristão. Petrópolis:
Vozes, 1986. p. 41-75.,)
Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único.
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